quinta-feira, 28 de maio de 2009

Fraldas e Barcos: Inércia.

Não é que dou comigo a tentar ler e não me apetece?

Sento-me, agarro o livro, sem sequer pensar, mas não o abro, paro cerca de um segundo, mal toco o livro, mas ele não se abre. Acho que se chama inércia, essa coisa natural de tudo permanecer como está, ou pelo menos ter essa tendência. Sem que se abra o livro, sem que se mova de forma a contrariar a inércia, olho para a televisão e noto que mexi com o pescoço (acabo de a derrotar), não foi difícil. Mas como ia a dizer, olho para a televisão e vejo o Carlos César, não o oiço, vejo (atenção!), está sorridente mas não sei o que está a dizer, a julgar pela sua cara de orgulho… não sei, só se for um barco, daqueles bem rápidos, (emprestado?) certamente. Porque será que vem um barco tão rápido para os Açores? Eu cá para mim é para camuflar a desgraça que tem sido as histórias que envolvem barcos, perdidos no oceano, tal como o continente que o denomina, que também desapareceu (já estou a imaginar a confusão que haverá daqui a muitos anos, quando se falar em Atlântida, quando se disser que é um mito uns pensarão no barco, outros no continente perdido).
Continuando, o meu pensamento volta à inércia, essa coisa grave que tem atacado o Governo Regional dos Açores.

Já dizia o Eça, e passo a citar, “políticos e fraldas devem ser mudados de tempos em tempos pelos mesmos motivos”. E para não atingir o tal ridículo, para não ver o blog censurado, não digo que 12 anos a encher de m… é muito tempo…agora está dito!

Texto com alguns dias, mas era o que havia.

Joel Cardoso

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