domingo, 25 de outubro de 2009

E agora?

O PSD irá a eleições após o debate do Orçamento de Estado. Pedro Passos Coelho e Marcelo Rebelo de Sousa são os actuais candidatos a candidatos. A incógnita principal é a recandidatura de Manuela Ferreira Leite.
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Parece que actualmente ninguém sabe se o PSD é de centro-direita, de centro ou de direita. Para mim é centro-direita. Sem querer excluir ninguém, gostava de deixar claro que se o PSD quiser ser de esquerda, então, eu não serei do PSD. A mim não me interessa quem lidera o partido nem quem são os deputados a mim interessa-me que o partido seja liderado em prol do país e em prol dos militantes. Serão convocadas eleições directas, e sendo assim, não interessa sobre quem recai a escolha dos militantes, mas será sempre uma eleição democrática. Os militantes de base, como eu, sentem falta de uma representação, como em tempos o partido teve. Muitos militantes não se revêem em MFL, muitos não se revêem em PPC, muitos não se revêem em MRS. Como sabemos, é impossível que todos se revejam no líder, e é mesmo assim, no entanto o líder deverá ser aquele que se sinta com capacidade de chegar a todos, sem excepção, e nunca afastar dos cargos por razões de divergência ideológica se esta for pontual, obviamente. Eu acredito num partido de inclusão, onde cada um faz o que pode para bem do partido.
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Um partido não é menos partido por ter opiniões diferentes no seu seio, e o meu partido não é assim. O meu partido quer o melhor para as empresas e para os trabalhadores, o melhor para os patrões e para os empregados, é nesse partido que eu acredito.
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É por isto que acho que a eventual recandidatura de MFL não será muito válida, por ter sido demasiado fracturante com a sua oposição interna. MRS poderá ser o líder necessário nesta altura. MFL começou o ciclo eleitoral com uma vitória, e apesar de ter terminado com uma vitória, essa vitória teve um sabor a derrota, por não ter sido uma “boa” vitória.
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Quanto à data escolhida para as eleições, não estou em total desacordo mas também não concordo totalmente. Para mim é demasiado cedo, e o líder que se seguir poderá, no caso de ser PPC, ter algumas dificuldades de comunicação com a bancada parlamentar.
Tenho, obviamente, as minhas preferências, mas acima de tudo, espero que surja uma liderança capaz de fazer o partido regressar às vitórias frequentes.

Joel Cardoso

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Autárquicas 2009

Volvidas as eleições de 2009 há a tirar algumas conclusões, entre elas a liderança do PSD que poderá estar em causa. Antes de dar a minha opinião sobre o tema referido, gostaria de fazer um balanço pessoal sobre as autárquicas, que deram uma vitória ao Partido Social Democrata.

O PSD manteve a sua tradição nestas últimas eleições, em que normalmente tem um maior número de presidentes de câmara. O PS aumentou o número de presidentes de câmara relativamente a 2005. Na minha opinião, apenas isso, creio que não deve ser tirada qualquer ilação para as lideranças nacionais dos partidos, pelo facto de acreditar que é um projecto que passa pelos candidatos e pelas distritais e concelhias. Com estas eleições podemos, quando muitos, por em causa as lideranças desses órgãos partidários.

Na cidade de Lisboa, como sabemos, António Costa será presidente. Santana Lopes fez uma boa campanha, e mostrou acima de tudo, que ainda tem fôlego! Um bom resultado para Santana Lopes, que como sabemos perdeu muito politicamente com a sua mudança da câmara para o governo.

No Porto e em Gaia foi cumprida a expectativa, sendo que em Gaia se notou uma vitória esmagadora de Luís Filipe Menezes. Em Faro, vitória de Macário Correia num combate difícil.

Nos Açores, na Terceira, vitória para o PS em ambos os concelhos, sendo que na Cidade da Praia da Vitória se notou uma vitória extraordinária do Partido Socialista, bastante apoiada no discurso do “fizemos”, que, apesar de tudo, ninguém pode negar. Em Angra o PS venceu, sem maioria, é certo, mas venceu. Curiosamente não consigo encontrar explicação para tal, talvez Artur Lima seja responsável. O Partido Socialista em Angra tem cometido erros, e as pessoas mostram-se insatisfeitas, essencialmente desde o segundo mandato de Sérgio Ávila. A campanha de António Ventura foi coerente e concisa! Estou de certa forma revoltado por não saber o que falhou. O PS, a meu ver, já nem tinha legitimidade para governar em Angra. Talvez os eleitores também tenham sentido isso. A ausência de maioria na câmara pode reflectir a minha ideia. Os eleitores, infelizmente ainda gostam da velha política do maldizer.

Em Ponta Delgada, vitória esmagadora para o PSD. Não há muito a dizer, mas acredito que não se esperasse um resultado assim para Berta Cabral.

O PS venceu claramente nas ilhas. Mais votos. Mais presidentes.

Na minha terrinha, de novo, vitória clara para o PSD, aumento o número de votos e de mandatos na assembleia de freguesia. Resultado de um trabalho de competência por parte de todos os elementos da junta de freguesia. Note-se que o Raminho tem tido bastantes dificuldades por não se encontrar politicamente com a CMAH. Apesar de tudo o trabalho e a vontade de servir foram valorizados. O PS concorreu a saber que ia perder, e talvez por essa razão tenha apresentado uma lista de candidatos fraca e sem variedade.

Em jeito de conclusão, quem ganha, perde, quem perde, ganha. Não há muito a dizer sobre isso.

Joel Cardoso

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Suspensão de mandato

O PSD confirmou hoje que a actual presidente e candidata a presidente da CMAH tinha o mandato suspenso no início do período de campanha eleitoral. Ainda assim a presidente participou em eventos promovidos pela autarquia, o que, obviamente, é um erro.
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Joel Cardoso

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O Raminho conta com Honorato!

O candidato do PSD, Honorato Lourenço, distribuiu o manifesto eleitoral que guiará o seu mandato nos próximos quatro anos. O papel do PSD tem sido fundamental no Raminho, visto que foi sempre esta força política que governou a freguesia desde os primeiros anos de Democracia. Honorato Lourenço é um exemplo de trabalho, um exemplo de coerência e de dedicação, em prol da sua terra e da sua gente. O Raminho foi muito bem orientado durante o último mandato, e certamente continuará a sê-lo.
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Joel Cardoso