sábado, 20 de março de 2010

Isto vai mal...

Se o Manuel Alegre for, um dia, Presidente da República, eu passo a ser monárquico.

O nosso Primeiro Ministro, é verdade que não é grande coisa, mas a comunicação social também não. Provou hoje, quando quis dar importância a uma frase de Manuela Ferreira Leite, que disse esperar que os militantes não escolham o líder do PSD pelo aspecto físico. Uma frase completamente banal, que só queria dizer uma coisa: não votem nas pessoas, votem na sua forma de pensar e nas suas propostas. Há gente que só vê o que quer...

sexta-feira, 19 de março de 2010

Primeiro o presidente!

É um bom Presidente da Assembleia, Jaime Gama.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

E agora? II


O PSD está a preparar o seu futuro e, por consequência, o do país. Candidaturas à liderança, parece que são três. Paulo Rangel, Pedro Passos Coelho e José Pedro Aguiar-Branco. Três candidaturas válidas e saudáveis, sendo que a candidatura de JPAB pode prejudicar Rangel, em maior conta do que a candidatura de Rangel prejudica a de JPAB. Porquê?


Pedro Passos Coelho é um forte candidato, e apresenta-se mais próximo da Social-democracia europeia típica, se é que é possível fazer esta afirmação. Rangel segue a linha da actual direcção, juntamente com Aguiar-Branco.


É incerto, o futuro do Governo socialista e do país. Ninguém sabe o que acontecerá, mesmo com o OE aprovado. O Primeiro-Ministro está com a corda ao pescoço, e terá muito a agradecer ao Presidente da República a sua continuidade. Se fosse Jorge Sampaio o PR, estou certo de que o Executivo seria demitido logo que possível. É necessário que o PSD se prepare para uma luta eleitoral antes do previsto, é prudente fazê-lo!


Na minha modesta opinião, o vencedor será ou PPC ou Rangel, sendo que Rangel é o candidato da minha preferência. Ao entrar na corrida, JPAB dificulta a eleição de Rangel, sendo, no entanto, a sua candidatura um acto de responsabilidade partidária.


Acima de tudo, o que eu espero disto, é ver um PSD mais forte internamente, unido e sem intrigas, para que possa responder quando for chamado a governar, o que, a manter-se o estado actual, estará para breve. Não se pode por em causa um país com o argumento da “governabilidade”, porque tornar-se “ingovernável” não é uma ideia a anos-luz do estado actual das coisas! (mesmo com um (in)Governo)



Joel Cardoso



Foto:Miguel A. Lopes/LUSA

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Carnaval

A Junta de Freguesia do Raminho vai, mais uma vez, continuar o bom trabalho feito na transmissão do Carnaval da Terceira, para que seja possível, a quem está distante, acompanhar uma das maiores manifestações culturais da Terceira e dos Açores.

Aqui fica o endereço da Junta de Freguesia, onde poderão aceder aos links das transmissões.

Junta de Freguesia do Raminho

Alívio

O BE e o PCP, sempre do contra, demonstrando uma irresponsabilidade que, na realidade, lhe é inerente, estão, de facto, contentes por poderem votar contra Orçamento de Estado sem que sejam responsáveis por uma queda do Governo. É disso que esses partidos gostam. Fernando Rosas até considera este OE uma subversão do próprio Estado. Gostava de ver um BE ou até um PCP serem responsáveis como oposição...

Joel Cardoso

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

É isto...

O Hugo Chavez irrita-me profundamente. Como é que alguém que faz o que ele faz pode pensar que está a fazer uma coisa boa? O "Materialismo Histórico e Dialéctico" anda muito mal, como sempre andou. E parece que já não se comem crianças ao pequeno almoço...

O Obama já não é o salvador do mundo... Estou surpreendido!

Existem os paraísos fiscais. Portugal é um paraíso... criminal.

Também estou surpreendido com o facto do Governo de Portugal andar a controlar tudo e todos. E isto é a sério. Não sei se acredito que o Governo ande a controlar tudo, da forma que se diz.

Joel Cardoso

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Ser realista

Eu quero ser realista

Eu quero ser realista,
Ter no papel uma tela.
Quase como ser artista.
Pintar na folha uma lista,
E ser arte, ou parte dela.

Também quero pintar o mundo,
Numa folha de papel,
Riscá-la, por um segundo.
Mas o que quero, lá no fundo,
É fazer da pena um pincel.

E pensando em dez mil cores.
Sem saber qual é o tema,
Pintei a folha de flores,
Como se pintam as dores,
Quando se escreve um poema.


Joel Cardoso

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O que faz falta...

A política do meu país tem falta de gente. É verdade.

Vou tentar fazer aqui um texto apartidário, sem qualquer tipo de propaganda política. Não sei se é a primeira vez que o faço, decerto não é a primeira vez que o tento fazer. Espero poder manter esse carácter no texto até ao último parágrafo.

Como comecei por dizer, a política portuguesa tem falta de gente, ou melhor, de qualidade. Actualmente, observa-se na política portuguesa uma série de pessoas que querem atingir o poder de qualquer forma, sem olhar a meios, esquecendo-se, no entanto, que atingindo esse poder é necessário saber conservá-lo, e isso soube fazer o actual primeiro-ministro, tentando ser temível primeiro, não resultando, tentando ser bom numa fase final da legislatura. Mas para que não me desvie do tema, retomo a intenção do texto, dizendo que receio não haver no nosso país, actualmente, nenhum líder político carismático.

Na política, como em outras áreas da sociedade, o carisma é parte integrante, sendo, entre outros, um meio de cativar eleitorado e de mostrar firmeza governativa. Não é habitual, ou melhor, é politicamente incorrecto falar de extremismos no nosso país, no entanto, o devido valor a nível da faculdade acima referida (o carisma) deve ser dado a quem o merece. Na minha modesta e infundada opinião, são mestres na divulgação do discurso vários ditadores ou políticos da extrema, quer direita quer esquerda. Quem ouve um discurso de Hitler, mesmo que em Alemão, sente que existe ali muita convicção. Ou quem ouve um discurso do Goebbels, ou de Guevara, ou de Estaline, ou de Chavez, ou, mais recentemente e não ditadores nem ligados a tal mal, Kennedy, Berlusconi ou Obama, entre outros. Por exemplo, os discursos de Che Guevara nas Nações Unidas são tão cativantes que, até a mim, me encantam. Ao ver e ouvir um discurso de Guevara, no decorrer do mesmo, dou por mim a pensar se não sou um revolucionário, que sei que não sou, mas que pela intensidade das suas palavras me levam a questionar isso, mesmo tendo a certeza do contrário. Falar assim é mentir? Não podemos ver as coisas por esse prisma. É acreditar nas próprias palavras com convicção.

Não quero um Che Guevara nem um Hitler em Portugal, mas gostava de ver dois líderes carismáticos no nosso país. Já os houve, por exemplo Mário Soares, Sá Carneiro e Álvaro Cunhal. Agora não existem, pelo menos não existem em clara actividade, e tenho medo que não esteja para acontecer.
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Joel Cardoso