quinta-feira, 18 de junho de 2009

Angra merece ventura

A cidade de Angra do Heroísmo, considerada Património Mundial há 26 anos, sendo que foi a primeira no nosso país, tem, como todos sabemos, um valor histórico e cultural inegável. Foi em 1534 elevada a cidade por D. João III de Portugal, numa altura em que era um ponto obrigatório nas rotas marítimas do Atlântico.

Hoje em dia, longe da glória e da importância que ostentava em tempos, está, a nossa cidade, triste e desventurada, com uma tristeza evidente no seu semblante, ou seja na sua parte física, o que obviamente influencia a massa humana residente. A cidade de Angra perdeu vida, apesar de ter sempre sido uma cidade activa, como comprova a História. A perca dessa vitalidade aconteceu por variadas razões, sendo a mais forte, na minha opinião, a sucessão de erros de governação por parte do Partido Socialista, que tem presidido à Câmara Municipal nos últimos anos. É de notar a ausência de pessoas à noite na cidade. Angra adormece muito cedo, com uma ligeira excepção dos fins-de-semana, onde os jovens, especialmente os mais novos, na faixa entre os 14 e os 20. No entanto, é obvio que isto não é suficiente numa cidade que se quer viva e alegre, numa cidade com a importância de Angra. A mim parece-me que as pessoas perderam, de certa forma, o encanto de viver na cidade, essencialmente as pessoas que habitam a zona do centro.

A palavra ventura, que significa boa fortuna, fortuna próspera, tem o seu peso numa cidade histórica como Angra do Heroísmo. É por coincidência que aquele que, a mim, me parece melhor candidato para Angra do Heroísmo se chama António Ventura.

O Partido Socialista tem muita responsabilidade no estado em que, tristemente, se encontra o concelho e a cidade. Responsabilidade na degradação da cidade, no mau cheiro da cidade, na segurança da cidade, na falta de água na cidade e em tantas outras coisas negativas, que infelizmente temos na nossa cidade.

Penso que há muito a ganhar com o candidato do PSD, e penso também que não haverá um esquecimento das zonas rurais do concelho, visto que a importância dessas zonas na economia local é grande. Por outro lado, e lembro que é uma opinião, a população citadina - e estou a generalizar - deveria fazer mais pela sua cidade, para que não aconteça o que tem acontecido nos últimos anos.

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